Pesquisas

Confira as produções científicas dos membros do CECORP. O objetivo é valorizar o que foi desenvolvido e compartilhar com o público os principais resultados alcançados com a aplicação dos recursos financeiros e profissionais.

Pesquisas apresentadas em eventos  nacionais

 

KUNSCH, Margarida M. K.; MOYA, Iara Maria da Silva; SMITH, Vivian. Políticas e estratégias de comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas: um primeiro olhar. In: XXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2013, Manaus. Anais do… Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: Intercom, 2013.

Resumo: Este texto apresenta o projeto de pesquisa, “Políticas e estratégias de comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas”. Com o objetivo de estudar e compreender o papel da comunicação nos processos de gestão da sustentabilidade das organizações, o projeto pretende conhecer e entender como vem sendo produzida essa comunicação. Neste artigo são analisados os resultados do pré-teste da pesquisa empírica que está sendo aplicada e são apresentados alguns indicativos de como este tema vem sendo trabalhado nas organizações

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

MACEDO, Luiz Carlos; MENDES, Flávia Cristina; SMITH, Vivian Paes Barreto. O papel estratégico da Comunicação Organizacional na Economia Verde e de Baixo Carbono. In: Ciclo de Debate em Economia Industrial, Trabalho E Tecnologia, 9, 2011, São Paulo. Anais do IX Ciclo de Debate em Economia Industrial, Trabalho e Tecnologia. São Paulo: PUC-SP/PEPGE, 2011.

Resumo: A economia verde e de baixo carbono é uma proposta para a sociedade. Como afirma Green Economy Initiative (GEI) é uma grande oportunidade de rever o modelo econômico-financeiro e retomar investimentos mais alinhados às necessidades humanas. A agenda sugerida prevê priorizar a tecnologia limpa e eficiente, energia renovável, produtos e serviços apoiados na biodiversidade e ecossistemas, gerenciamento de resíduos e construção e reformas de “cidades verdes”. O artigo pretende aprofundar o debate teórico sobre as interfaces da comunicação organizacional com as demandas da economia verde e de baixo carbono, inclusive a visão da comunicação integrada de Kunsch (2003) dividida em institucional, administrativa, interna e mercadológica. Identificou-se quais são os aspectos de comunicação e relacionamento (intra e inter) organizacional que devem ser endereçados pelas empresas a fim de contribuírem de maneira efetiva para o alcance do desenvolvimento sustentável. O posicionamento da comunicação organizacional é fundamental para determinar o sucesso de uma organização em usufruir as vantagens do novo modelo econômico, pois são inúmeras as interfaces entre comunicação e economia verde a serem aproveitadas.

Palavras-chave: Economia Verde; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

MACEDO, Luiz Carlos; MENDES, Flávia Cristina; SMITH, Vivian Paes Barreto. O papel estratégico da comunicação organizacional na economia verde e de baixo carbono. In: ENGEMA, 12, 2010, São Paulo. Anais do XII Engema. São Paulo: Engema, 2010.

Resumo: A economia verde e de baixo carbono é uma proposta para a sociedade. Como afirma Green Economy Initiative (GEI) é uma grande oportunidade de rever o modelo econômico-financeiro e retomar investimentos mais alinhados às necessidades humanas. A agenda sugerida prevê priorizar a tecnologia limpa e eficiente, energia renovável, produtos e serviços apoiados na biodiversidade e ecossistemas, gerenciamento de resíduos e construção e reformas de “cidades verdes”. O artigo pretende aprofundar o debate teórico sobre as interfaces da comunicação organizacional com as demandas da economia verde e de baixo carbono, inclusive a visão da comunicação integrada de Kunsch (2003) dividida em institucional, administrativa, interna e mercadológica. Identificou-se quais são os aspectos de comunicação e relacionamento (intra e inter) organizacional que devem ser endereçados pelas empresas a fim de contribuírem de maneira efetiva para o alcance do desenvolvimento sustentável. O posicionamento da comunicação organizacional é fundamental para determinar o sucesso de uma organização em usufruir as vantagens do novo modelo econômico, pois são inúmeras as interfaces entre comunicação e economia verde a serem aproveitadas.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional; Sustentabilidade, Economia Verde.

MOYA, Iara Maria da Silva. Comunicação e sustentabilidade: uma questão estratégica. Lições da Rio+20. In: XXXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2013,Manaus. Anais do… Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: Intercom, 2013. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2013/resumos/R8-1312-1.pdf.

Resumo: As relações entre Comunicação e Sustentabilidade apresentam-se como questão estratégica. A Rio+20, Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, ocorrida em 2012, deu visibilidade mundial, ainda que de maneira discreta, às ameaças à vida em nosso planeta. Se a discussão teve seu foco nos temas Economia Verde e Governança Global, o aquecimento global e as mudanças climáticas vêm transformar o debate da sustentabilidade de discussão econômica em uma questão de vida ou morte. Mais que um novo modelo econômico, o mundo precisa de um novo entendimento da sustentabilidade e do sentido estratégico.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

  

MOYA, Iara Maria da Silva. Comunicação, sustentabilidade, consumo e a Rio+20. In: IV PRO-PESQ PP São Paulo, 2013. Anais do Encontro Nacional de Pesquisadores em Publicidade e Propaganda. Disponível em https://compos.org.br/data/biblioteca2031.pdf.

Resumo: A partir da perspectiva da Rio+20, este texto busca discutir comunicação, sustentabilidade e consumo. A proposta é de ampliação do conceito de sustentabilidade, com a introdução dos estudos de serviços ecossistêmicos e das nove fronteiras planetárias, perspectivas que apontam a necessidade de atuação urgente na mudança dos rumos planetários, sob pena efetiva de risco para a vida no planeta. Nesse contexto, o tema consumo é parte central da discussão e a comunicação é o lugar onde se configura um novo entendimento da sustentabilidade.
Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

 

 MOYA, Iara Maria da Silva. Levantou do sofá e foi para a rua: movimentos sociais, redes e o ensino da cidadania. In:I Congresso Internacional de Net-ativismo, 2013, São Paulo Anais do NET-ATIVISMO 2013,https://netativismo.files.wordpress.com/2013/11/artigos-gt4.pdf. ECA-USP

Resumo: O artigo busca debater, a partir do ativismo de sofá, as redes e a mobilização para a participação nas ruas. Em decorrência coloca-se a questão da educação para a cidadania. Cidadania e democracia são diretamente relacionadas. Mas, podemos ensinar cidadania? Podemos aprender cidadania? Recentemente a UNESCO lançou dois planos de educação mundiais. Um, é o AMI, Alfabetização Midiática e Informacional,e o outro é sobre Educação em Direitos Humanos. Ambos tem como objetivo o ensino da cidadania. Também é analisado o projeto da ONU sobre uma consulta popular via rede, que visa definir as prioridades para um mundo melhor, na busca de subsídios para a definição dos ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a serem adotados como a nova agenda mundial após 2015
Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

 

 MOYA, Iara M. S. Comunicação para a Sustentabilidade: as organizações na nova agenda global pós-2015. In: Seminário Temático Comunicação Organizacional: dimensões teóricas, humanas e discursivas, Belo Horizonte. Anais do Seminário Temático Comunicação Organizacional: dimensões teóricas, humanas e discursivas, 2013.

Resumo: A Rio+20 deu visibilidade mundial às questões que ameaçam a vida em nosso planeta. Nestes tempos de Antropoceno, o debate da sustentabilidade passa a ser questão de vida ou morte, no qual o homem detém a escolha dos rumos da vida no planeta.Resultado da Rio+20, a proposição dos ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pela ONU, vem confirmar a comunicação como estratégia possível para um novo entendimento da sustentabilidade. A partir de 2015, esses objetivos serão a nova agenda do planeta, dos governos e das organizações. É nesse contexto que se busca refletir sobre a contribuição das organizações na comunicação para a sustentabilidade.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

 

 MOYA, Iara Maria da Silva. Comunicação e Estratégia: a perspectiva de Rafael A. Pérez e a questão da sustentabilidade pós Rio+20. In: IV Jornada Acadêmica Discente PPGCOM/ ECA-USP, 2013, São Paulo.

Resumo: Este texto discute comunicação e estratégia na perspectiva de Rafael A. Pérez, como suporte à reflexão sobre a comunicação para a sustentabilidade, enquanto estratégia possível frente às inúmeras demandas do mundo de hoje, tão discutidas e divulgadas na Rio+20. A partir da conceituação da nova matriz social do século XXI baseada na tríade comunicação, estratégia e consenso, este material, desenvolvido como um capítulo da tese de doutorado da autora, objetiva discutir três pontos principais. Um, responde o que é estratégia, apresentando as diferentes concepções e seus paradigmas geradores; dois, questiona o que é comunicação, dos paradigmas clássicos ao paradigma da complexidade aqui adotado, sendo a comunicação entendida como espaço de encontro, de relação com o outro, sistema onde se produz significação e articulação da e na trama pessoal e social; três, considera que comunicação e estratégia apresentam um triplo nexo na medida que a estratégia resulta da capacidade humana semântica e comunicativa; que a referência de futuro faz a ponte entre a comunicação e a estratégia; e que é preciso comunicação para a realização da estratégia. Daí afirmar-se que a estratégia é uma construção conjunta de sentido e de futuro e a comunicação, o caminho possível para responder à urgência que o planeta requer na mudança dos modos de ver a vida.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

  

MOYA, Iara M. S. Rio+20: O espaço da comunicação no enfrentamento dos desafios globais. In: XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Fortaleza. Anais do XXXV Intercom, 2012. Disponível em https://www.intercom.org.br/sis/2012/resumos/R7-1689-1.pdf.

Resumo: A realização da Rio+20, Conferência das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento Sustentável, mostrou ao mundo, ainda que de forma tímida e superficial, as condições de vida e de existência em nosso planeta. Os estudos dos mais diversos grupos e academias, preparados para subsidiar as discussões da Conferência, mostraram muito além do que foi dito: a questão dos limites planetários e os desafios globais decorrentes. Os temas principais tratados na Conferência, Economia Verde e Governança Global, são apenas o pórtico das questões em jogo, a sobrevivência da vida e do próprio planeta. Em um mundo em que a comunicação tem o poder de mudar realidades, é no espaço da comunicação que vamos ter de aprender a enfrentar os desafios globais.
Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

 MOYA, Iara Maria da Silva. O espaço da comunicação no enfrentamento dos desafios globais: Rio+20. In: III Jornada Acadêmica Discente PPGCOM/ ECA-USP, 2012, São Paulo.

Resumo: A questão da sustentabilidade mobilizou o planeta com a realização da Rio+20, Conferência das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento Sustentável. Os diversos estudos, preparados para embasar as discussões, mostraram muito além do que foi dito: os limites planetários e os desafios globais decorrentes. Os temas tratados na Conferência, Economia Verde e Governança Global, são apenas o pórtico do que está em jogo, a sobrevivência da vida. Em um mundo em que a comunicação tem o poder de mudar realidades, é no espaço da comu nicação que vamos ter de aprender a enfrentar os desafios globais.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

MOYA, Iara Maria da Silva. Comunicação pública: Rio+20 e a questão da resiliência aos desastres naturais.

Resumo: A Conferência Rio+20 teve como pano de fundo a questão da mudança climática, sendo um tema decorrente a redução do risco de desastres naturais, que vem aumentando de maneira exponencial. O documento final da Conferência dedica 4 parágrafos ao assunto. No Brasil, a Conclima, Conferência Nacional de Mudanças Climáticas, mostra os avanços do país nessa discussão e afirma as expectativas de aumento de temperatura e de ocorrência de eventos extremos. Nesse contexto discute-se a comunicação pública como estratégia de resiliência e preparação para os desastres naturais.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

REIS, Devani Salomão de Moura. História Idosos: qualidade de vida, capital social, respeito e reconhecimento em políticas de saúde. In: Matos, Heloíza. (Org.). Comunicação Pública, Interlocuções, Interlocutores e Perspectivas. São Paulo: ECA-USP, 2013, p. 165-184.

Resumo: Este artigo ambiciona avaliar a qualidade de vida de idosos que utilizam o serviço de saúde pública, na cidade de São Paulo, especificamente aqueles que são atendidos no ambulatório do Serviço de Geriatria do Hospital Francisco Morato de Oliveira, na zona sul de São Paulo. Procurou-se perceber as experiências dessa população, no que se refere às questões de saúde, moradia, educação, padrão socioeconômico, transporte e lazer, indicadores da qualidade de vida das pessoas. Abordamos também os preconceitos quanto ao cidadão velho, que se traduz em comportamentos desrespeitosos, ignorando-se seu capital social e contribuições que foram dadas, nos grupos primários e secundários, e continuam a ocorrer na velhice.

Palavras chaves: saúde pública, idoso, qualidade de vida, capital social, respeito e reconhecimento.

RIBEIRO FERNANDES, Backer. Jornada acadêmica discente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação ECA USP. COM LICENÇA: A comunicação social nos processos de licenciamento ambiental no Estado de São Paulo. 2013.

Resumo: O licenciamento ambiental é uma obrigação legal para a instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente. Os processos de licenciamento ambiental no Estado de São Paulo têm gerado muita polêmica, são questionados pela falta de transparência, falta de informação, e pela total falta de engajamento com a população, que não participa dos debates. Não há por parte da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, uma política de comunicação que atenda aos interesses dos empreendedores, governo e população, que promova uma mudança de paradigma em relação à participação da sociedade e das comunidades impactadas, que seja capaz de prever maior transparência nos debates dos projetos e garantir um caráter verdadeiramente sustentável aos futuros empreendimentos no Estado de São Paulo. Para uma primeira averiguação, foi realizada uma pesquisa documental, tendo como base de dados a Biblioteca da CETESB, com o objetivo de levantar como foi planejada a comunicação nos Estudos de Impacto Ambiental dos empreendimentos licenciados em São Paulo nos últimos 25 anos.

Palavras-Chave: Comunicação, Comunicação Organizacional, Meio Ambiente, Sustentabilidade.

 

RIBEIRO FERNANDES, Backer. História das Relações Públicas: surgimento e consolidação nas Américas. In: Luiz Alberto de Farias. (Org.). Relações Públicas estratégicas. Técnicas, conceitos e instrumentos. São Paulo: Summus, 2011, v. 1, p. 21-50.

Para entender a atividade ou profissão de Relações Públicas é importante conhecer a Resumo: sua história da profissão e o porque do seu surgimento, para que possamos pensá-la e recriá-la para o futuro. Apesar de alguns estudiosos afirmarem que as Relações Públicas existem desde os primórdios da humanidade, seus registros como uma atividade responsável por estabelecer e promover a comunicação com os diversos públicos de uma organização remontam do início do século XX, nos Estados Unidos, em decorrência da grande hostilidade do povo norte-americano contra as práticas antiéticas das grandes corporações industriais e o comportamento imoral dos seus dirigentes no mundo dos negócios, uma revolta estimulada pelos sindicatos de trabalhadores que se formavam na época e que se manifestavam contra os abusos dessas empresas.

Palavras-Chave: Comunicação, Comunicação Organizacional, Meio Ambiente, Sustentabilidade.

RIBEIRO FERNANDES, Backer. Sustentabilidade: o sagrado e o profano na comunicação empresarial. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 34, 2011, Recife. Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: Intercom, 2011.

Resumo: Sustentabilidade é, hoje, o principal discurso na comunicação institucional das empresas brasileiras e mundiais, tornando-se um grande desafio para os profissionais da comunicação empresarial, responsáveis por projetar os novos valores e culturas incorporadas ao novo cenário empresarial global. Nesse contexto, faz-se necessário incorporar novos conceitos e valores à cultura e ética corporativa, cabendo aos profissionais de comunicação contribuir para a disseminação desses conceitos e garantir que as organizações empresariais incorporem uma nova visão o novo paradigma de produção de riqueza para que ela caminhe rumo ao desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional, Relações Públicas, Sustentabilidade Empresarial.

SMITH, Vivian Paes Barreto. Comunicação socioambiental: bases teóricas e aplicação nas práticas de responsabilidade social e sustentabilidade das organizações. In: Encontro Nacional da Anppas (ENANPPAS), 6, 2012, Belém. Anais do VI Encontro Nacional da Anppas, 2012. Belém: ANPPAS, 2012.

Resumo: O diálogo e relacionamento com stakeholders é uma prática de comunicação organizacional reconhecida pelo mercado como fundamental para implementar a responsabilidade social e promover a sustentabilidade. No entanto, há paradoxos teóricos relevantes entre os campos da comunicação organizacional, das relações públicas, da responsabilidade social e da sustentabilidade que precisam ser enfrentados. Recentemente, dois subcampos científicos emergiram com objetivo de aprofundar essas interfaces teóricas e responder às demandas acadêmica e de mercado. A partir da análise comparativa do Environmental Communication e do CSR Communication é possível sugerir o surgimento de um novo campo de estudos, o da comunicação socioambiental, que postula o papel da comunicação como transformadora dos aspectos socioambientais das organizações, da sociedade e do planeta.

Palavras-chave: Responsabilidade social; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

SMITH, Vivian Paes Barreto. Desafios socioambientais e os distintos tipos de governança. In: Encontro Nacional da Anppas (ENANPPAS), 6. , 2012, Belém. Anais do VI Encontro Nacional da Anppas, 2012. Belém: ANPPAS, 2012.

Resumo: Os debates socioambientais da atualidade discutem sobre diferentes tipos de governança sem estarem devidamente identificados, o que dificulta a proposição de alternativas e soluções. Os instrumentos de mercado em alguns casos abordam mais de um tipo simultaneamente. Com o intuito de esclarecer e aprofundar o marco teórico sobre governança, variáveis analíticas foram desenvolvidas por meio de análise teórica comparativa multidisciplinar. Como base para o estudo, optou-se principalmente pelas teorias de governança corporativa e seus respectivos aspectos em relação aos encontrados nos demais exemplos de governança descritos na literatura. Assim, quatro macros categorias de governança foram identificadas: corporativa, pública, socioambiental e econômica. A tipologia mostrou que há diferenças significativas, o que explicam alguns desafios de aplicação. Como por exemplo, a prática de engajamento de stakeholders (teoria de stakeholder) em diferentes níveis institucionais de governança. É praticada com mais frequência na governança em nível multissetorial e com entraves para realização na governança no nível organizacional.

Palavras-chave: Governança; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

SMITH, Vivian Paes Barreto. Usina Hidrelétrica de Belo Monte: a midiatização do debate socioambiental nas redes digitais. In: COMUNICON, 1, 2012, São Paulo. Anais do I COMUNICON. São Paulo: ESPM, 2012. São Paulo, Brasil.

Resumo: O movimento ambientalista utiliza a comunicação como uma de suas principais ações de mobilização. Recentemente as TIC têm sido uma alternativa interessante de propor campanhas, principalmente por meio de vídeos institucionais e as redes sociais digitais. O presente artigo analisa o uso desses instrumentos pelo Movimento Gota D’Água, especificamente seu principal vídeo institucional que movimentou a internet no final de 2011, contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Em contraposição, alunos da UNICAMP fizeram um vídeo resposta descontruindo o discurso inicial. A partir da metodologia de Dryzek (2005) é possível verificar como diversos discursos são incorporados nos vídeos, demonstrando os conflitos existentes no movimento ambientalista.

Palavras-chave: Redes digitais; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

SMITH, Vivian Paes Barreto. Interfaces entre Comunicação Organizacional, Relações Públicas e Teoria de Stakeholders. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 33, 2010, Caxias do Sul. Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: Intercom, 2010.

Resumo: Os desafios da sustentabilidade estão na agenda das organizações. Os novos modelos de gestão propostos, como responsabilidade social empresarial, posicionam a comunicação organizacional em um patamar estratégico, principalmente através do engajamento com stakeholders. No entanto, em meio a diversas definições, discursos e práticas de mercado, não é claro de que comunicação organizacional está se tratando. São as práticas de relações públicas ou há outros aspectos a serem considerados? Este é um estudo teórico comparativo dos campos da comunicação organizacional, das relações públicas e da teoria de stakeholders que busca esclarecer e orientar as atividades de relacionamento e comunicação que se espera de uma organização, a fim de que ela possa contribuir efetivamente para a promoção do desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional; Relações Públicas; Stakeholders.

ULSEN, Pedro. O perfil do gestor de comunicação para a sustentabilidade nas organizações. In: III Jornada Acadêmica Discente PPGCOM/ ECA-USP, 2012, São Paulo.

Resumo: Além das importantes pesquisas sobre as dimensões da Comunicação Organizacional, análises recentes têm demonstrado que a sustentabilidade é uma tendência contemporânea estabelecida. Nas organizações, tal cenário exige do comunicador uma atuação mais ampla diante de um contexto complexo e pós-moderno, em que se soma a oportunidade de atuar pela sustentabilidade. Propõe-se uma compreensão do perfil mais adequado deste profissional, que entenda como fazer as organizações incorporarem a sustentabilidade em sua gestão e qual o papel da comunicação nesta realização. O contexto e as pesquisas demonstram que o gestor de comunicação é o mais adequado, pelas habilidades e conhecimentos adquiridos na formação universitária, para empreender, dialogar, divulgar, planejar, gerir, mensurar, pesquisar, produzir materiais e desenvolver os canais de comunicação de uma organização para desenvolver a sustentabilidade em benefício da sociedade.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional, Sustentabilidade, Gestão da Comunicação, Perfil profissional.

ULSEN, Pedro. Comunicação Organizacional e Sustentabilidade: Convergência e Atuação Profissional. In: II Jornada Acadêmica Discente PPGCOM/ ECA-USP, 2011, São Paulo.

Resumo: A sociedade contemporânea, pós-moderna, vive uma situação de ampla complexidade. Trata-se de um período de indefinições, responsável pela sensação de aceleração do tempo, diminuição das distâncias e contrastes sociais marcantes. O contexto é o da flexibilidade, permeado de virtualidade, efemeridade e individualismo. Nesse cenário é nítido que a necessidade do desenvolvimento da sustentabilidade em seus três princípios (econômico, social e ambiental) nunca foi tão emergente. O fator econômico é predominante, mas definitivamente não responde aos apelos atuais. Em outro movimento observa-se a consolidação do papel estratégico da Comunicação nas organizações. Os recursos de planejamento e estratégia tornaram-se valiosos e ao mesmo tempo já têm que estar adaptados ao dinamismo da comunicação pós-moderna. É importante que haja planejamento, mas que seja dinâmico. O cenário demonstra ser necessário abordar a atuação do papel do comunicador na construção da comunicação da sustentabilidade nas organizações para que se responda a algumas questões: (1) Como fazer as empresas incorporarem a sustentabilidade em sua gestão? (2) Qual o papel da comunicação e dos comunicadores nesta realização? (3) Como fazer as pessoas acreditarem que devem preservar se dedicar ao desenvolvimento social e ambiental? (4) Como criar e manter a memória e a narrativa da sustentabilidade nas organizações? (5) Como a comunicação pode ajudar as empresas a mensurar e disseminar a sustentabilidade? A mudança é extensa e as situações narradas trouxeram mais tarefas ao comunicador – em que a demanda por uma comunicação humanizada é também fundamental. O cenário desenhado demonstra que o profissional de comunicação é adequado para empreender, dialogar, divulgar, planejar, gerir, mensurar, pesquisar, produzir materiais e desenvolver os canais de comunicação de uma organização. Tratando das competências deste profissional, destaca-se: iniciativa, domínio de recursos tecnológicos, flexibilidade, criatividade, intuição, empreendedorismo. É válido também indicar os públicos e as ferramentas associadas ao trabalho do comunicador organizacional voltado à sustentabilidade pois as narrativas são construídas para os públicos – por isso as mais recentes evidências demonstram que a comunicação é um processo de interação e não uma simples ferramenta. Assim, considerando que a concepção apontada é realidade em algumas organizações propõe-se que com tal postura de pró-atividade inclusiva se cresce na sociedade contemporânea e é desse modo que as organizações podem atuar de modo mais sustentável. As equipes de comunicação terão ainda mais elementos para tornarem-se eficazes, valorizarem a criatividade, desenvolverem novas ferramentas e tornarem a Comunicação Organizacional sempre ágil e com conteúdo.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional, Sustentabilidade, Gestão da Comunicação, Perfil profissional.

VILAÇA, Wilma Pereira Tinoco. Análise da intencionalidade do mundo Fiat por meio de sua comunicação interna. In: V Congresso Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp), 2011, São Paulo.

Resumo: O artigo é um recorte da tese de doutorado a ser defendida em março de 2012. A escolha desse recorte objetivou atender à temática deste congresso e a evidenciar como a análise da construção discursiva das organizações pode lançar luz sobre o fazer comunicacional. Para tanto, buscou-se a teoria semiolinguística de Patrick Charaudeau para a análise do discurso construído em uma organização, uma vez que as autoras entendem a comunicação interna como capaz de criar um envolvimento real dos funcionários para com a organização. Dois veículos de comunicação interna oferecem os elementos necessários para uma reflexão acerca das formas pelas quais os discursos são engedrados a fim de fazer com que os funcionários a eles adiram.

Palavras-chave: Comunicação interna; análise do discurso; Fiat Automóveis.

Pesquisas apresentadas em eventos internacionais

FREIRE, Claudia; SMITH, Vivian Paes Barreto; SANTOS, Thiara Ribeiro. O acidente na plataforma da British Petroleum no Golfo do México e os efeitos de comunicação para o Pré-Sal no Brasil em 2010. In: IX Congresso Latioamericano de Investigadores da Comunicação (ALAIC), 9, 2012, Montevideo. Anais do IX Congreso Lationamericano de Investigadores de la Comunicación. Montevideo: ALAIC, 2012.

Resumo: Estudo de caso sobre a correlação entre o acidente na plataforma da British Petroleum no Golfo do México em 2010 e os efeitos de mensagem para a audiência brasileira na campanha do Pré-Sal. O Pré-Sal foi amplamente divulgado para a população brasileira através de campanhas publicitárias veiculadas na mídia televisiva pela Petrobrás e pelo Governo Federal do Brasil nos anos de 2008, 2009 e 2010. Três peças publicitárias, veiculadas no prime time de canais de televisão aberta no país, servem como base para análise dos efeitos da mensagem com base nas teorias de atenção, percepção, agenda-setting e memória. Como hipótese, considerou-se que a divulgação do acidente no Golfo do México pela mídia brasileira, em nada afetou a percepção positiva sobre o Pré-Sal consolidada por meio das mensagens publicitárias veiculadas na TV. Abordagem quantitativa, na coleta de dados na rede social Twitter, no período de abril a setembro de 2010 (período em que perdurou o acidente no Golfo do México e seus desdobramentos na mídia brasileira). Dentre as 499 mensagens encontradas na rede social utilizando-se as hashtags #presal, #golfodoméxico, #BP, #vazamento, apenas 12% relacionaram o acidente aos possíveis riscos ambientais provenientes da extração na camada do Pré-Sal. O baixo índice de correlação entre os temas indica a reverberação do agendamento promovido pela mídia brasileira, bem como a construção de um processo de resistência à informação que favoreceu o viés positivo nos âmbitos político e econômico nacionais ao tratar do Pré-Sal.

Palavras-chave: British Petroleum; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

KUNSCH, Margarida M. K.; MOYA, Iara M. S. Políticas e estratégias de comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas: principais resultados da pesquisa empírica.

Resumo: Este texto apresenta os resultados da pesquisa empírica do projeto “Políticas e estratégias de comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas”. Com o objetivo de estudar e compreender o papel da comunicação nos processos de gestão da sustentabilidade das organizações, o projeto pretende conhecer e entender como vem sendo produzida essa comunicação na dimensão das políticas, estratégias e ações da comunicação organizacional da sustentabilidade desenvolvidas nas organizações. Os resultados ora apresentados referem-se a quatro eixos do estudo: comunicação e sustentabilidade no contexto das organizações; o conceito de sustentabilidade adotado nas organizações e as práticas de sustentabilidade; a comunicação da gestão da sustentabilidade, meios, públicos, ações, impactos e efeitos esperados; o profissional de comunicação da sustentabilidade.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

KUNSCH, Margarida M. K.; MOYA, Iara M. S. A comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas: da teoria à pesquisa empírica. In: II Congresso Mundial de Comunicação Ibero-americana (Confibercom), 2014, Braga, Portugal. https://www.lasics.uminho.pt/confibercom2014/wp-content/uploads/Programa.pdf.

Resumo: Este texto apresenta os resultados do projeto de pesquisa, “Políticas e estratégias de comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas”, vinculado ao CECORP -Centro de Estudos de Comunicação Organizacional e Relações Públicas da ECA-USP – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e ao CNPq- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O projeto objetiva estudar e compreender o papel da comunicação na gestão da sustentabilidade nas organizações de âmbito público ou privado e refletir sobre sua contribuição para a construção da sustentabilidade local e global. Neste artigo são analisados os resultados da pesquisa empírica aplicada e é questionado como este tema vem sendo trabalhado nas organizações, com destaque para quatro questões centrais. Primeira, as organizações atribuem à comunicação um lugar estratégico, em sua relação com a sustentabilidade? Segunda, quais são os conceitos de sustentabilidade adotados nas organizações? Terceira, como é feita a comunicação da gestão da sustentabilidade, quais são os meios utilizados, os públicos visados, as práticas adotadas? E quarta questão, em relação ao profissional de comunicação da sustentabilidade, que competências são demandadas e que desafios tem pela frente?

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

KUNSCH, Margarida. M. Krohling; PERES-NETO, Luis; SMITH, Vivian Paes Barreto. CSR Communication: a new field of study for organizational communication and public relation scholars. In: CSR Communication Conference, 1, 2011, Amsterdam. CSR Communication Conference. Amsterdan: University of Amsterdan, 2011.

Resumo: Corporações consideram a comunicação da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) como um elemento chave para endereçar o desafio da responsabilidade social, principalmente o gerenciamento das relações com as partes interessadas. Por outro lado, pesquisas acadêmicas começaram a incluir recentemente a RSC como variável em suas investigações. Poderíamos afirmar que há um novo campo de estudo se formando? O objetivo desse estudo é demonstrar a evolução da teoria de RSC nas pesquisas de comunicação e as interfaces propostas pelos pesquisadores. Um estudo bibliométrico foi realizado em dois dos principais jornais acadêmicos internacionais de Comunicação, de janeiro de 2005 a dezembro de 2010. A análise de conteúdo focou em constructos definidos por Waddock (2004): conceitos raízes – cidadania corporativa (CC), responsabilidade corporativa (RC), performance social corporativa (PSC) e teoria de stakeholder; e outras definições – relações corporativas comunitárias e reputação corporativa. O constructo sustentabilidade (contendo os termos sustentabilidade empresarial e desenvolvimento sustentável) foi adicionado devido a sua importância para o campo da comunicação ambiental. Primeiramente foram realizadas análises quantitativas referentes à frequência dos constructos. Posteriormente foi conduzida a análise qualitativa com o intuito de avaliar as perspectivas teóricas presentes: RSC, comunicação organizacional, relações públicas, comunicação ambiental e teoria de stakeholder. Os resultados demonstram um movimento crescente de integração da teoria RSC nas pesquisas em comunicação nos últimos 5 anos. A perspectiva mecanicista da comunicação permanece dominante. Isso indica que a comunicação serve à empresa para o alcance dos objetivos de RSC e é focada na eficácia organizacional.

Palavras-chave: Responsabilidade Social Corporativa; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

REIS, Devani Salomão de Moura. Sustentabilidade nas indústrias farmacêuticas: ajustes entre discursos e práticas gerenciais. In: VIII Congresso da Associação Portuguesa das Ciências da Comunicação (SOPCOM), 2013, Lisboa.

Resumo: O discurso dos gestores nas indústrias farmacêuticas sobre sustentabilidade é dirigido a seus colaboradores e busca vincular práticas gerenciais ambientais, econômicas e sociais a uma imagem positiva da empresa. Diversas organizações têm dificuldade em associar seus discursos às práticas da gestão sustentável, ou seja, “o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo, para sua sustentabilidade”. (Melo Neto & Froes, 1999:90). Devido ao aspecto diversificado destes discursos dos gestores, às vezes ambíguos e conflitantes nos seus enfoques (ambientais, econômicos e sociais), os funcionários das organizações podem ter entendimento impreciso sobre o que é sustentabilidade e quais atitudes se esperam dele dentro e fora da organização para estar comprometido com este conceito. Objetivo: Os propósitos dessa pesquisa foram verificar e analisar quais fatores influenciam a interpretação do conceito de sustentabilidade dos gerentes e seus funcionários nas indústrias farmacêuticas, sejam eles ambientais, econômicos ou sociais, e o que impede que os discursos organizacionais se transformem em práticas mais sustentáveis.

Palavras-chave: comunicação, discurso organizacional, formação acadêmica, indústrias farmacêuticas, práticas gerenciais, sustentabilidade.

RIBEIRO FERNANDES, Backer. Planejamento e estratégia de comunicação nos processos de licenciamento ambiental no Estado de São Paulo. In: II Congresso Mundial de Comunicação Iberoamericana (Confibercom), 2, 2014, Braga. Anais do II Congresso Mundial de Comunicação Iberoamericana. Braga: Confibercom, 2014.

Resumo: O Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo é uma exigência legal para a implantação e instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente. Para que os projetos se viabilizem, é necessário que o empreendedor desenvolva um Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente – EIA/RIMA, e o apresente à CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, agencia vinculada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, para análise dos estudos ambientais, emição dos pareceres técnicos e das licenças ambientais: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. Anterior à concessão das licenças ambientais, que autorizam a implantação de qualquer empreendimento, e em determinadas circunstancias, a CETESB encaminha o parecer técnico para apreciação e aprovação do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA, um fórum democrático composto por membros do governo e segmentos organizados da sociedade, responsável pela discussão dos problemas ambientais e medidas que aprimoram a gestão ambiental do Estado, bem como pela convocação e condução das audiências públicas. No contexto dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA’s), se inserem os planos ou programas de comunicação que os empreendedores precisarão desenvolver como forma de garantir a divulgação das informações, participação e debate do empreendimento com a sociedade, conforme previsto na legislação ambiental. O objetivo deste estudo foi entender os conceitos que nortearam o planejamento da comunicação nos diferentes EIA’s, avaliar as estratégias e ações de comunicação previstas o engajamento e participação da sociedade no processo de licenciamento ambiental e, ao final, construir uma proposta, um termo de referência que possa orientar o planejamento da comunicação dos empreendimentos em fase de licenciamento ambiental no Estado de São Paulo. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico que serviu de base para a fundamentação teórica que buscou situar a comunicação, e sua função, como campo fundamental para garantir e engajar a sociedade na promoção da sustentabilidade de empreendimentos que impactam o meio ambiente. Após essa etapa inicial, foi realizada uma pesquisa documental que levantou e cadastrou os Estudos de Impacto Ambiental desenvolvidos em São Paulo entre os anos de 1987 a 2011, perfazendo um total de 25 anos desde a implantação do processo pelo governo estadual, e que possibilitou uma análise de conteúdo dos programas de comunicação quanto às estratégias e ações desenvolvidas no processo de licenciamento ambiental.

Palavras-Chave: Comunicação, Comunicação Organizacional, Meio Ambiente, Sustentabilidade.

RIBEIRO FERNANDES, Backer. A razão socioambiental das relações públicas. In: IX Congreso Lationamericano de Investigadores de la Comunicación (ALAIC), 9, 2012, Montevideo. Anais do IX Congreso Lationamericano de Investigadores de la Comunicación. Montevideo: ALAIC, 2012.

Resumo: Este artigo faz uma introdução aos conceitos de imagem e reputação empresarial para depois contextualizar a idéia de sustentabilidade e sua importância como um valor intangível para as organizações empresariais. Sustentabilidade é, hoje, o principal discurso na comunicação institucional das empresas brasileiras e mundiais, tornando-se um grande desafio para os profissionais da comunicação empresarial, responsáveis por projetar os novos valores e culturas incorporadas ao novo cenário empresarial global. Nesse contexto, cabe às Relações Públicas e a todo o comunicador, dar a sua contribuição rumo ao desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional, Relações Públicas, imagem e reputação corporativa e Sustentabilidade Empresarial.

SMITH, Vivian Paes Barreto. Ensaio sobre tipos de governança. In: Jornada Internacional de Ciências Sociais, 2013, São Luís. Anais da I Jornada Internacional de Ciências Sociais. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2013.

Resumo: Governança é um tema estudado na literatura de diversas disciplinas e isso acarreta em diferentes definições e interpretações. Instrumentos de mercado, em alguns casos, abordam mais de um tipo simultaneamente o que dificulta a proposição de alternativas e soluções. Uma análise teórica comparativa transdisciplinar é realizada nesse estudo com o intuito de esclarecer e aprofundar o marco teórico sobre governança. O ponto de partida é o conjunto de teorias de governança corporativa. Cada aspecto teórico é analisado frente às demais teorias de governança apresentadas na literatura. Dessa maneira foram identificadas quatro macros categorias de governança: corporativa, pública, socioambiental e econômica. A proposição de uma tipologia para classificação dos tipos de governança demonstra diferenças significativas e explica alguns desafios de aplicação. Como por exemplo, a prática de engajamento de stakeholders (teoria de stakeholder) em diferentes níveis institucionais de governança. É praticada com mais frequência na governança em nível multissetorial e com entraves para realização na governança no nível organizacional.

Palavras-chave: Governança; Comunicação Organizacional; Sustentabilidade.

SMITH, Vivian Paes Barreto. Environmental Communication and CSR Communication: the commonalities of two multidisciplinary research fields at the School of Communication and Arts (ECA) of the University of São Paulo (USP)”. In: World Symposium on Sustainable Development at Universities – WSSD-U-2012, 1, 2012, Rio de Janeiro. Anais do World Symposium on Sustainable Development at Universities. Rio de Janeiro: WSSD-U-2012, 2012.

Resumo: É claro para o mercado que a comunicação desempenha um papel fundamental na resposta aos desafios da sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial (RSE). Espera-se que as organizações produzam uma comunicação pró-ativa, sejam transparentes e envolvam-se em diálogo com as partes interessadas com o intuito de melhorar as condições sociais, econômicas e ambientais da sociedade e do planeta. Alguns estudiosos de comunicação também identificaram o papel crucial da comunicação na formação das relações homem-natureza como indutora de mudança. O presente estudo tem por objetivo comparar esses dois campos multidisciplinares – COM Ambiental e COM RSE – para assim entender como eles fornecem a base para a pesquisa em comunicação e sustentabilidade (questões sociais, econômicas e ambientais). Além disso, a pesquisa procura identificar a forma pela qual a Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP) no Brasil, está incluindo as questões ambientais e sociais na pesquisa em comunicação e na produção de seu “capital científico”. Para isso realizou-se uma análise comparativa teórica dois campos de pesquisa a fim de identificar as semelhanças, diferenças e categorias temáticas conjuntas. Em seguida, um estudo bibliométrico sobre a produção de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da ECA/USP foi concluído considerando as teses e dissertações defendidas entre os anos de 2006 a 2010. Como resultado, nota-se que cerca de 17% da produção total de 320 estudos trata de pelo menos um tema da COM Ambiental ou COM RSE. Destacam-se aqueles que tratam exclusivamente dos temas, 15 estudos relacionados com a COM RSE e cinco estudos com COM Ambiental. Os temas sociais são maioria pois 69% dessa produção concentra-se somente na dimensão social da sustentabilidade e 29% em uma visão integrada. A área de pesquisa Interfaces Sociais da Comunicação é a que apresenta um maior número de estudos relacionados aos temas, cerca de 10% de sua produção. E dentre eles, 40% concentra-se em práticas de gestão, alinhado aos estudos da área sobre relações públicas e contexto organizacional.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional; Desenvolvimento; Sustentabilidade.

Dissertação defendida

ULSEN, Pedro. O perfil do gestor de comunicação para a sustentabilidade nas organizações. São Paulo: 2012. Dissertação (Mestrado em Interfaces Sociais da Comunicação). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

Resumo: Além das importantes pesquisas sobre as dimensões da Comunicação Organizacional, análises recentes têm demonstrado que a sustentabilidade é uma tendência contemporânea estabelecida. Nas organizações, tal cenário exige do comunicador uma atuação mais ampla diante de um contexto complexo e pós-moderno, em que se soma a oportunidade de atuar pela sustentabilidade. Propõe-se uma compreensão do perfil mais adequado deste profissional, que entenda como fazer as organizações incorporarem a sustentabilidade em sua gestão e qual o papel da comunicação nesta realização. O contexto e as pesquisas demonstram que o gestor de comunicação é o mais adequado, pelas habilidades e conhecimentos adquiridos na formação universitária, para empreender, dialogar, divulgar, planejar, gerir, mensurar, pesquisar, produzir materiais e desenvolver os canais de comunicação de uma organização para desenvolver a sustentabilidade em benefício da sociedade.

Palavras-chave: Comunicação Organizacional, Sustentabilidade, Gestão da Comunicação, Perfil profissional.

Teses defendidas

RIBEIRO FERNANDES, Backer. Planejamento Estratégico de Comunicação para o Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo. 2014. 248f. Tese (Doutorado) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

Resumo: O Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo é uma exigencia legal para a implantação e instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente. Para que os projetos se viabilizem, é necessário que o empreendedor desenvolva um Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente – EIA/RIMA, e o apresente à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, agência vinculada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, para análise dos estudos ambientais, emissão dos pareceres técnicos e das licenças ambientais: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. No contexto dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA’s), se inserem os planos ou programas de comunicação que os empreendedores devem desenvolver como forma de garantir a divulgação das informações, participação e debate do empreendimento com a sociedade, conforme previsto na legislação ambiental. O objetivo deste estudo está em compreender os conceitos que nortearam o planejamento da comunicação nos diferentes EIA’s pesquisados, avaliar as estratégias e ações de comunicação previstas, o engajamento e participação da sociedade no processo de licenciamento ambiental. Metodologicamente trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratório-descritiva, que se dá por meio de pesquisa bibliográfica e documental. O levantamento bibliográfico alicerçou a fundamentação teórica que buscou situar a comunicação, e sua função, como campo fundamental para garantir e engajar a sociedade na promoção da sustentabilidade de empreendimentos que impactam o meio ambiente. A pesquisa documental levantou e cadastrou os Estudos de Impacto Ambiental desenvolvidos em São Paulo entre os anos de 1987 a 2011, perfazendo um total de 25 anos desde a implantação do processo pelo governo estadual, e que possibilitou promover uma análise de conteúdo dos planos de comunicação. A análise de conteúdo nos mostra que não há um eixo norteador para a elaboração dos planos e que cada empreendedor faz a sua maneira, seja por equipe própria, ou pela equipe da assessoria responsável pela elaboração do EIA/RIMA, ou inda por assessoria de comunicação contratada. Do mesmo modo, foi possível perceber que não há clareza nos termos utilizados nos planos, pois cada um apresenta o que melhor lhe convém, desencadeando certa confusão com relação a objetivos, justificativa, estratégias, ações planejadas e resultados que diferem bem de um empreendedor para outro. Nesse sentido, esta tese finaliza com a elaboração de um plano que seja referência para orientar o planejamento da comunicação dos empreendimentos em fase de licenciamento ambiental no Estado de São Paulo.

Palavras-chave: Comunicação. Planejamento da Comunicação. Sustentabilidade. Desenvolvimento Sustentável. Licenciamento Ambiental.

VILAÇA, Wilma Pereira Tinoco. A comunicação interna na gestão da sustentabilidade: um estudo fenomenológico. São Paulo: 2012. Tese (Doutorado em Interfaces Sociais da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

Resumo: Esta tese tem como objetivo investigar como as organizações, como instâncias produtoras de discursos e sentidos, têm utilizado a comunicação interna para engajar os funcionários em seu programa de sustentabilidade, de maneira a torná-los mais conscientes de que a manutenção das condições de vida no planeta depende, em larga medida, dessa tomada de consciência. Os novos contextos sociais e a inserção das organizações nesses contextos serviram como pano de fundo para essa investigação, que ainda utilizou uma extensa revisão bibliográfica, que fosse capaz de explicitar quais são as condições de produção e recepção dessa comunicação interna. Assim, a fundamentação teórica gira em torno das teorias das organizações, da comunicação organizacional no contexto das ciências sociais e da sustentabilidade. O estudo defende a tese de que as organizações ocupam lugar central na sociedade hodierna e servem de referência para as pessoas que nelas estão inseridas. Assim, uma comunicação interna estratégica seria aquela capaz de romper com o paradigma instrumental-funcionalista e se deslocar para uma comunicação mais dialógica, humana e interacional. Nesse sentido, metodologicamente, adotaram-se a fenomenologia e a análise do discurso como caminhos para a imersão em uma realidade concreta: a Fiat Automóveis. As técnicas qualitativas utilizadas para a pesquisa de campo foram as entrevistas em profundidade e os grupos de discussão e revelaram uma rica escavação dos sentidos construídos pelos funcionários da organização investigada. Os resultados apresentados colocam, discursivamente, a comunicação interna em um patamar estratégico, porém a conclusão a que se chega é que suas práticas ainda se mostram como presas ao atavismo informacional. A escavação fenomenológica aliada à revisão bibliográfica e à análise de conteúdo permitiu que a concepção da comunicação interna fosse reelaborada e, nesse processo, reconhece-se que, teoricamente, tudo já tenha sido dito. Mesmo, porém, que não inove em sua abordagem, essa concepção se configura como um desafio para as organizações que almejem, de fato, implementá-la.

Palavra-chave: Análise do discurso, Comunicação interna, Fenomenologia, Fiat Automóveis, Sustentabilidade

Dissertação aprovada pela banca de qualificação

CARATTA, Perolah. Comunicação, promoção da saúde e consumo alimentar: um estudo exploratório na ECA-USP. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, área III – Interfaces Sociais da Comunicação, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

O presente projeto tem caráter exploratório e toma como objeto as interfaces e possíveis articulações entre os conceitos de promoção da saúde, consumo alimentar, Comunicação Pública, Comunicação Organizacional e Comunicação e Saúde, visando que o aprofundamento da interdisciplinaridade destes conceitos melhore a qualidade de vida da população. Estuda, por pesquisa bibliográfica e análise documental, a origem e desenvolvimento desses campos do conhecimento no mundo e no Brasil, propondo uma análise qualitativa do desenrolar histórico, que culmina nas políticas públicas vigentes na atualidade, bem como nos obstáculos políticos à sua execução e ao controle social. Empiricamente, toma como locus de pesquisa a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e procura, por meio de um estudo exploratório, estruturar uma base de dados sistematizada sobre os fatores condicionantes e determinantes da saúde dos funcionários desta instituição em relação aos temas da promoção da saúde, alimentação saudável e atividade física. Esta base proverá dados essenciais na elaboração e implementação de políticas e ações que visem à promoção da saúde na Escola no futuro.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade.

Teses aprovadas pela banca de qualificação

SMITH, Vivian Paes Barreto. Comunicação Organizacional e Relações Públicas frente aos desafios da sustentabilidade: como as experiências de engajamento de stakeholders transformam realidade. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, área III – Interfaces Sociais da Comunicação, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Resumo: As organizações incorporaram a responsabilidade social e a sustentabilidade em suas estratégias. Com isso cresceu o envolvimento da área de Comunicação na gestão dos aspectos  socioambientais.  São  esperadas  das  empresas  ações  proativas  de relacionamento e diálogo com stakeholders. A presente pesquisa propõe um novo marco de análise multidisciplinar a partir dos estudos da comunicação, das relações públicas,da governança e da teoria de stakeholder. Busca-se verificar criticamente o potencial transformador  das  interações  entre  empresas  e  stakeholders  nos  processos  de engajamento  socioambiental  a  partir  de  diferentes  disciplinas,  com  ênfase  na comunicação. Serão analisados os objetivos da interação,  seu desenho (design) e os resultados. Há distintos desenhos de interação e engajamento praticados pelas empresas,desde  comunicações  unilaterais,  consultas,  debates,  deliberações  e  processos  decooperação. Variam da perspectiva instrumental, estratégica e controladora das relações,até  situações  de  co-criação  e  benefícios  mútuos  aos  stakeholders.  Nota-se  que  as ferramentas de mercado utilizadas pelas organizações são baseadas na racionalidade da administração estratégica com ênfase na teoria de stakeholder. Assim, mesmo quando implementadas por departamentos de comunicação e relações públicas, tendem a não considerar princípios da comunicação que levem ao entendimento, ao agir comunicativo e a criatividade necessária para propor soluções que promovam sustentabilidade.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade.

MOYA, Iara Maria da Silva. A Comunicação como estratégia possível de Sustentabilidade. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, área III – Interfaces Sociais da Comunicação, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Resumo: O estudo proposto situa-se no campo da Comunicação e, mais especificamente, na Linha de Pesquisa de Políticas e Estratégias de Comunicação, na medida em que esta linha estuda a comunicação organizacional, desenvolve a pesquisa aplicada e busca as interações da comunicação com a sustentabilidade. Os estudos da Comunicação Organizacional se inserem nas ciências da comunicação e nas ciências sociais aplicadas. Seu desenvolvimento no Brasil mostra a maturidade desse campo de saber, com uma produção científica relevante e atual. Enquanto produção científica, os estudos apresentam não só grande diversidade de temas e abordagens como também diferentes pressupostos epistêmicos e conceituais. A discussão da sustentabilidade e suas relações com a comunicação torna-se mais e mais presente, especialmente a partir da conferência Rio+20, em 2012, que deu visibilidade mundial às ameaças à vida em nosso planeta. A partir de documentos e autores vinculados ao evento, o objetivo é ampliar o entendimento da sustentabilidade, na discussão das urgências que se impõem. Essas urgências, econômicas, sociais, ambientais e planetárias estão todas em interação, com influências diretas e cumulativas umas sobre as outras. A ação do homem sobre o planeta é de tal ordem que hoje admite-se um novo período geológico da Terra, o Antropoceno. O aquecimento global e as mudanças climáticas vêm transformar o debate da sustentabilidade de discussão sócio-econômica-ambiental em uma questão de vida ou morte. Mais que um novo modelo econômico, o mundo precisa de um novo entendimento da sustentabilidade e do sentido estratégico que a comunicação aí assume. Nesse contexto, a autora assume como desafio acadêmico refletir sobre a interface da comunicação com a sustentabilidade na perspectiva das organizações e o questionamento de seu caráter estratégico, na medida em que esta relação se define em dimensão global mas com repasse e tradução local, e tem a pretensão de afirmar e instituir a sustentabilidade no desenvolvimento de novos valores e práticas, a partir da organização, da sociedade a ser construída. Nessa perspectiva, a comunicação é a estratégia possível para um novo entendimento da sustentabilidade.

Palavras-chave: Comunicação, Comunicação organizacional, Organizações; Sustentabilidade, Gestão da sustentabilidade.

Relatório final de pós-doutorado

REIS, Davani Salomão. Sustentabilidade nas organizações: ajustes entre discursos e práticas gerenciais. São Paulo: 2014. Relatório Final de Pós-Doutorado. Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

Resumo: Devido ao aspecto diversificado dos discursos dos gestores das indústrias farmacêuticas, às vezes ambíguos e conflitantes nos seus diferentes enfoques (ambientais, econômicos e sociais), os funcionários das organizações podem ter entendimento impreciso sobre o que é sustentabilidade e quais atitudes se almejam dele nos processos produtivos, comunicativos e interacionais para mostrar o seu compromisso. O instrumento de coleta de dados e informações foram dois questionários, um para gerentes e outro para funcionários. Optamos pela amostra não probabilística, por conveniência em função do setor da economia. De um total de 60 indústrias, foram retiradas seis, todas multinacionais.

Palavras-chave: comunicação; discurso organizacional; práticas gerenciais; sustentabilidade; indústrias farmacêuticas.