Como abordado no documentário “The True Cost”, que compartilhamos nos stories do CECORP no mês de fevereiro (2020), o modo de produção e de consumo da atual sociedade gera uma quantidade monstruosa de resíduos sólidos, entre outros problemas. 

A Islândia é um país com geografia diferenciada, e possui um dos maiores índices de desenvolvimento humano (IDH). Para enfrentar o problema moderno dos resíduos sólidos, o país adotou uma postura diferenciada.

Uma importante parte desta abordagem é o incentivo pesquisa científica. O diretor de pesquisa do ReSource Internacional, Jamie McQuilki, que coordena a instituição localizada na Islândia, afirma que tem como foco mudar a forma como se lida e como se pensa no resíduo sólido, vem pesquisando formas mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. 

Na fase de pesquisa atual, ele vem realizando um mapeamento do metano produzido nos aterros sanitários, e como este poderia ser útil como combustível, reduzindo a marca de carbono de produtos. 

McQuilki afirma que as inovações na Islândia são constantes, e aborda projetos como o “The CarbFix”, que encontrou uma forma de retirar CO2 da atmosfera, e transforma este em rochas. O pesquisador afirma que essa é uma das principais e mais inovadoras iniciativas, e que sua função é essencial para que se combata o aquecimento global. 

Em concordância com o livro “Sustentabilidade: 2012-2050”, de Fernando Almeida, o pesquisador afirma que as medidas necessárias para mudar o rumo do planeta são essencialmente políticas, citando como exemplo a necessidade de altos impostos sobre a emissão de CO2

McQuilki afirma que outra ação positiva que vem acontecendo na Islândia é o investimento público e privado em programas de reciclagem, assim como, a pressão exercida pelo público consumidor por produtos recicláveis. 

Veja mais em: https://www.icelandreview.com/society/wasting-away-how-iceland-is-dealing-with-its-waste/

Foto: Iceland Review